Meus queridos amigos (as) e vistantes desconhecidos do blog, a imagem já antecipa a razão deste post, mas este texto vai fundamentar minha idéia. Tenho prestado atenção nos vários comentários que as poesias e os textos recebem e venho percebendo que muitos de vocês possuem uma veia poética aguçada e talvez nem se apercebam disso. Comentários inteligentes, lúcidos, colocações precisas e inspiradas, melhor dizendo: poéticas. Acreditem: vocês tem talento. Eu estou impressionado!
Gostaria então de fazer um convite a todos. Vamos fazer uma letra/poesia juntos? Afinal o próprio nome do blog nos permite ousar e ir além: "Versos sem rima". Convoco a todos para deixar um ou mais versos que rimem com os versos já existentes e assim vamos criando/construindo a poesia "Nossa Letra", cujo título está propenso a alterações. Posso receber os trechos de cada um pelo (hotmail) ou pelo espaço comentários do blog e juntos vamos encaixando as novas partes e discutindo a respeito da possibilidade de permancência ou não dos versos.
Vou iniciar o processo com um verso meu criado recentemente, na semana passada para ser mais preciso. Na verdade não desenvolvi nada além deste verso, por isso estou o escolhendo para ser a nossa base. Também tenho uma estrofe pronta e amanhã vou postá-la aqui para decidirmos se devemos começar "Nossa letra" apenas pelo verso ou pela estrofe que já existe. A idéia é fazer uma poesia com imagens poéticas fortes e inspiradoras e depois de pronta e aprovada por todos "autores" desenvolverei um "vídeo-clipe" da poesia, com fundo musical instrumental e a voz de uma grande amiga locutora, recitando nossos versos recheados de imagens que hão de esculpir sentimentos em cada um de nós. Conto com todos vocês, poetas adormecidos.
"A solidão é uma liberdade que não compensa"
Bjota
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ResponderExcluir`a solidão é uma liberdade que não compensa...`
ResponderExcluirhum, dificil viu, porque as vezes ela compensa...
para encontrar a si mesmo, para encontrar e conversar com Deus, para tomar algumas decisões...
conconrdo do ponto de vista de se ter um amor, um companheiro ou companheira...a liberdade do solteiro não e melhor que a presenca desejada do parceiro ou parceira...
a solidão cansa, enjoa, se pensada nesse sentido!
mas, não somos nós eternamente sozinhos, de certa maneira? nascemos e morremos sozinhos!
gostei da oracão inicial, é forte e bonita...mas depende da solidão de que se fala...
devo ter algo escrito sobre solidao, vou procurar...mas só para não deixar de colaborar com nossa letra:
a solidão é uma liberdade que não compensa, quando se está cansado de estar só,
quando se sente falta do coracão em chamas e do corpo ardendo,
a solidão compensa quando da exaustão de tentativas ou da correria intensa, quando é melhor calar do que falar,...
sei lá, saiu bj!
beijão e obrigada pela oportunidade, é um prazer!
Uau! Adorei a iniciativa. Bacana demais! Vou me preparar para participar a altura deste convite tão especial! Por sua causa vou ser letrista? Poxa... nem aceredito! "Nossa letra" tem que ser gravada! Beijo querido bjota! Flora
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ResponderExcluirMuitas pessoas prefere a solidão a se arriscar viver um grande amor...cuidado a solidão vicia, como uma droga, um cigarro. Felicidade seria se o atleta da dor introjetasse dentro si tudo que sempre escreveu, toda a incoerência dita em seus versos que sao expressos pelo o lápis ou pela tecla do computador e que muitas vezes nao se permite sentir, de um dia para o outro sentisse... Que maravilha seria se pudesse mudar os versos "tristeza não tem fim, felicidade sim"... vivencia-lo ao contrario ou medir aquilo que nao tem tamanho e nem cor (suponho eu que seja o amor) pode parecer inconpreensivo tudo que escrevo mas ao falar de amor e poesia muitas vezes me perco no oceano vasto que ele representa, assumo que nao tenho o talento do poeta Bruno José entre outros mas talvez seja isso mesmo, de tão vasto e obscuro que nos pobres mortais muitas vezes não sabemos descreve-lo... Desejo que nesse oceano ou no deserto de almas desertas, uma alma especial reconheça a sua e que o poeta definitivamente aprenda a amar...
ResponderExcluirÉ um lento desaparecer
ResponderExcluirToda vez que me entrego
A essa certeza de que serei só eu,
E que não irá mais amanhecer.
É um lento desaparecer
Quando o fogo vira brasas,
Quando a neblina esconde o sol,
E na primavera, não mais florescer.
A solidão faz lentamente desaparecer
Toda a vida que se manifesta,
Todo o amor, toda beleza e sentimento
Que quer resplandecer.
E como eu sempre, eu choro.
Mas desta vez meu olhos já estão secos
Antes que eu me levante.
Porque o preto e o branco começam a virar cinza
E porque cansei de ser um viajante errante.
Porque cansei de me sentir afogado
no mar do esquecimento,
E decidi quebrantar e lapidar
Este coração tão seco e frio.
Afinal, amor é um movimento.
[Bom, se ficou bom eu nao sei... talvez dê pra aproveitar pelo menos uma palavra né? ou não...
enfim, tentei... e desculp aee gente se meus sentimentos sao brega, kkkk
:Tárcio Villefort
Existe alguém que não erra?
ResponderExcluirAlguém que não falhe, que não fracasse?
Será que sou eu apenas que me sinto
Tão diminuído, tão pequeno?
Quando olho em volta de mim
Todo mundo parece tão forte.
Em pouco tempo todos irão descobrir
Que não pertenço ao mesmo mundo
De plástico que eles.
Tudo isso escondo como se eu estivesse bem.
Pois se todo mundo acreditar nisso,
Talvez eu também acredite.
Então com um sorriso falso
Eu brinco com meu coração de novo,
Assim todos vão me ver como vejo eles.
A performance está convencendo
E se transparecer muito,
É só fechar as cortinas
Do nosso vidro manchado de farsa
Estamos mesmo felizes, pessoas de plástico?
[oK, fiz este também, fugiu um pouco do tema, Mas pode ajudar em alguma coisa... na verdade quis explicitar a necessidade que as pessoas tem de manter as aparências, tentar ser o que não são, a falsidade... tudo para protejer a zona de conforto na qual elas vivem e em seus mundos fúteis e materialistas...
enfim, a idéia é mais ou menos essa, embora tenha ficado uma coisa meio Maysa Matarazzo e Pedro Almodóvar, mas enfim, obrigado pela oportunidade de expressar esses sentimentos mesmo que não sirvam pra nada.]