Desarmamento: munição para essa iniciativa
Avaliando historicamente o desejo do ser humano em se armar remonta ao próprio surgimento do milenar homo sapiens. Ao refletirmos sobre tal tendência, chegamos a conclusão de que essa realidade foi concebida justamente para que o ser humano pudesse preservar sua própria existência, haja vista que os humanóides daquele período desenvolveram seu coeficiente intelectual de maneira acentuada em relação à maioria dos demais componentes do reino animal, que por sua vez foram “armados” com uma estrutura física melhor preparada para os embates da cruel luta pela sobrevivência.
Muito longe de possuir uma genética privilegiada, mas cada vez mais ciente de sua capacidade intelectual, o ser humano se viu obrigado de alguma maneira a desenvolver uma forma mais eficiente de abater suas presas, ou mesmo de se proteger para que ele mesmo não se tornasse alimento. O interessante é perceber que em meio a essa “guerra” nossos ancestrais criaram as armas de fogo para preservar sua própria vida e de seus semelhantes, sem saber que todos nós seríamos vítimas dessa fundamental iniciativa, uma necessidade clara de acompanhar a evolução do planeta.
Por todas essas confabulações históricas e outras tantas, é que se torna desesperador assistir a degradação de um alguém que foi traído por sua privilegiada capacidade intelectual aliada à sua incapacidade de conviver com o próximo. Outrora certo poeta indagou: “Que tempo é esse? Matar por pura diversão, todo amor parece em vão. Branco, negro, amarelo... Cada macaco no seu galho?”.
Como não se indignar com essa certeira colocação, como admitir passivamente a intolerância humana, se a identidade do planeta e, inserido nele, o Brasil, foi constituída ao longo da história, justamente por sua notável variedade de cores, raças, credos, religiões, opiniões e estilos? Já que a vida é um direito inalienável, a quem foi dado o direito de acabar com a vida de outrém?
Que me perdoem as famílias que tiveram suas vidas tingidas pelo vermelho da violência! Mas ao adquirir uma arma, o indivíduo está a um passo de se tornar um criminoso, usando como subterfúgio o ódio, raiva, vingança e rancor. Todos sentimentos que embrutecem o homem e retiram dele exatamente o que o torna especial neste mundo: sua capacidade de racionalizar.
Aos que adquirem uma arma com a alegação de legítima defesa, defendem uma tese sem fundamentação, uma vez que a defesa deve ser pela solidariedade, uma ação que se configura em respeitar e valorizar as diferenças. O que deve ser feito, é a defesa do diálogo e pacificação do ser humano através da palavra. A mesma palavra que distancia e aproxima, que soluciona e complica, que fere sim, mas não mata!
As pessoas que estão à margem ou inseridos na sociedade, não podem argumentar a aquisição de uma arma como “necessidade de proteção” para justificar tal ato. Segurança não é uma função do indivíduo, mas sim do Estado, por mais falho que ele seja.
Na verdade, o que falta ao ser humano, independente de sua nacionalidade ou condição social, é muito de civilidade, sobriedade e sensatez. Características que só se desenvolverão no âmago do cidadão, através da educação e da cultura. Por isso, é pelo desarmamento que devemos lutar. Imbuídos de um espírito revolucionário, mas em nada agressivo. Devemos sim fornecer munição para essa iniciativa. Uma batalha sem armas, sem mortos e feridos. Mas com um único vencedor: a nação!
Avaliando historicamente o desejo do ser humano em se armar remonta ao próprio surgimento do milenar homo sapiens. Ao refletirmos sobre tal tendência, chegamos a conclusão de que essa realidade foi concebida justamente para que o ser humano pudesse preservar sua própria existência, haja vista que os humanóides daquele período desenvolveram seu coeficiente intelectual de maneira acentuada em relação à maioria dos demais componentes do reino animal, que por sua vez foram “armados” com uma estrutura física melhor preparada para os embates da cruel luta pela sobrevivência.
Muito longe de possuir uma genética privilegiada, mas cada vez mais ciente de sua capacidade intelectual, o ser humano se viu obrigado de alguma maneira a desenvolver uma forma mais eficiente de abater suas presas, ou mesmo de se proteger para que ele mesmo não se tornasse alimento. O interessante é perceber que em meio a essa “guerra” nossos ancestrais criaram as armas de fogo para preservar sua própria vida e de seus semelhantes, sem saber que todos nós seríamos vítimas dessa fundamental iniciativa, uma necessidade clara de acompanhar a evolução do planeta.
Por todas essas confabulações históricas e outras tantas, é que se torna desesperador assistir a degradação de um alguém que foi traído por sua privilegiada capacidade intelectual aliada à sua incapacidade de conviver com o próximo. Outrora certo poeta indagou: “Que tempo é esse? Matar por pura diversão, todo amor parece em vão. Branco, negro, amarelo... Cada macaco no seu galho?”.
Como não se indignar com essa certeira colocação, como admitir passivamente a intolerância humana, se a identidade do planeta e, inserido nele, o Brasil, foi constituída ao longo da história, justamente por sua notável variedade de cores, raças, credos, religiões, opiniões e estilos? Já que a vida é um direito inalienável, a quem foi dado o direito de acabar com a vida de outrém?
Que me perdoem as famílias que tiveram suas vidas tingidas pelo vermelho da violência! Mas ao adquirir uma arma, o indivíduo está a um passo de se tornar um criminoso, usando como subterfúgio o ódio, raiva, vingança e rancor. Todos sentimentos que embrutecem o homem e retiram dele exatamente o que o torna especial neste mundo: sua capacidade de racionalizar.
Aos que adquirem uma arma com a alegação de legítima defesa, defendem uma tese sem fundamentação, uma vez que a defesa deve ser pela solidariedade, uma ação que se configura em respeitar e valorizar as diferenças. O que deve ser feito, é a defesa do diálogo e pacificação do ser humano através da palavra. A mesma palavra que distancia e aproxima, que soluciona e complica, que fere sim, mas não mata!
As pessoas que estão à margem ou inseridos na sociedade, não podem argumentar a aquisição de uma arma como “necessidade de proteção” para justificar tal ato. Segurança não é uma função do indivíduo, mas sim do Estado, por mais falho que ele seja.
Na verdade, o que falta ao ser humano, independente de sua nacionalidade ou condição social, é muito de civilidade, sobriedade e sensatez. Características que só se desenvolverão no âmago do cidadão, através da educação e da cultura. Por isso, é pelo desarmamento que devemos lutar. Imbuídos de um espírito revolucionário, mas em nada agressivo. Devemos sim fornecer munição para essa iniciativa. Uma batalha sem armas, sem mortos e feridos. Mas com um único vencedor: a nação!
Pena que nem todos tiveram essa visão quando votaram contra o desarmamento no referendo sobre o tema.
ResponderExcluirÉ certo que a legislação atual restringe bastante o uso de armas e, infelizente, não tem sido cumprida, mas certamente uma lei ainda mais severa não faria mal algum...